Era uma vez
A Bacia e a Picareta
Quando uma criança estiver brincando ou ajudando alguém e for acometida por um pequeno corte ou algum tipo de queimadura, mesmo sendo algo bem leve, ela estará vivenciando tudo isto dentro de si.
Só através disso ela passa a ter convicção que se deve tomar cuidado ao manusear um instrumento afiado, ou cuidado para se aproximar de uma vasilha que esteja fervendo.
Naturalmente que ao vivenciar obtém-se convicção, que resulta num ganho chamado de compreensão. Uma pessoa sincera há de procurar sempre a clareza. Da mesma forma quando ela estiver brincando, por exemplo, num pé de árvore, em seus respectivos galhos, também estarão vivenciando e observando que uns são mais robustos, outros mais flexíveis e assim é em todos os pequenos aspectos do nosso dia a dia; ela passa a vivenciar milhares de exemplos.
Outro aspecto de suma importância é vivenciar dentro de nós tudo o que nos é oferecido.
Por isso, cada um deve avaliar as doutrinas com sua própria intuição. Vivenciar é aprender por si, e não pegar algo emprestado dos outros, como aquele caso que uma pessoa, acometida por uma ideia fixa, julga ser suficiente recitar a receita de um bolo por toda a vida, sem ter aprendido, de fato, a fazer a montagem do mesmo.
Escrito por: Yoshio Nouchi
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Assim também, deveríamos proceder com todos os ensinamentos.
A responsabilidade da tal compra, recairá única e exclusivamente ao próprio autor. Por isso, despertai a voz da intuição.
Escrito por: Yoshio Nouchi
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Hoje se fala, se escreve e se pesquisa muito sobre este tema, sem alcançar aquela clareza tão necessária para os dias atuais.
Mas, com o passar de alguns milhares de anos e com o crescimento também da atividade do raciocínio, foram surgindo a mania de pensar e cismar, excesso de confiança e grandeza, e, relegando a voz mais fina, a voz da nossa intuição para o segundo plano.
Daí podem concluir comparando-se novamente ao funil, onde resolvemos inclinar um pouco ele para os lados.
Como resultado deixou de receber as finas irradiações, passando a captar outros elementos, e todos os tipos de detritos, onde passamos a questionar, duvidar e reclamar de todo o tipo de auxílio, orientação e condução.
Um exemplo bem simples de ordem terrena, apenas para facilitar, seria o caso de algum necessitado de auxílio ou enfermo que foi atendido por um especialista, mas ele já com certo grau de presunção, prefere seguir recomendações daqueles que agradam apenas a sua fraqueza, prejudicando assim, apenas a si próprio.
Em outros, a presunção já cresceu tanto, que não é mais capaz de perceber que o funil esta manejado para baixo, sintonizando todos os seus sentimentos apenas para o que é baixo e inferior, aspirando e servindo só de elementos pesados, rústicos e empoeirados.
Disso, nada de bom pode surgir, porque o que vem do Altíssimo são apenas irradiações construtivas, e não, o que se tem predominado na atualidade, onde o que se vê são os sentimentos de ódio, inveja, ciúmes, desconfiança, raiva, tirania e outros, tudo relacionado aos baixos sentimentos.
O saber dos antigos povos espiritualizados, a respeito do nosso corpo era expressado em espírito, alma e corpo, onde se comunicavam aproximadamente da seguinte forma: “nós criaturas humanas que possuímos com núcleo uma centelha espiritual que, foi concedido peregrinar através da criação...”
Com o afastamento dessa ligação, hoje a expressão tornou-se corpo, mente e alma, onde, a denominação alma, para muitos ainda permanece estranha, desconhecida e cheia de mistério; mas esta denominação ainda não corresponde a realidade, onde o mais indicado deveríamos apenas expressarmos de pesquisa do corpo e da mente.
Para a atualidade, as nossas almas estão numa situação tão caótica e desesperadora, que reflete naturalmente na vida terrena, na forma de dores corporais e na falta de paz interior, onde o espírito roga pela Luz, mas não encontra, se agarrando apenas ao que lhe restou.
Hoje esta sendo travada uma luta árdua e dolorosa entre a presunção e o espírito, onde uns pela modificação ainda acordarão e outros não. O primeiro passo, para aqueles que ainda desejam trilhar outros caminhos é... “alcançar a pureza nos focos dos pensamentos”, assim, abrirá um caminho para alcançar a paz e a desejada felicidade.
Escrito por: Yoshio Nouchi
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Vamos imaginar uma grande plantação de batatinhas ou algo semelhante, na qual todos se empenham nas várias fases, desde a preparação do solo, semeadura e por fim, a colheita.
Mesmo depois da colheita o trabalho continua, as batatinhas são encaminhadas para uma seleção. Primeiramente, são colocadas nas esteiras rolantes para lavagem, secagem, seleção e armazenamento, após aprovação do proprietário ou dono da plantação.
Mas se as batatinhas, com o tempo, adquirirem algumas propriedades negativas com a tendência de aglomerar em torno delas uma maior quantidade de terra, tornando-se um grande torrão, é natural que ao colocá-las na esteira, não irão atingir aquela lavagem prevista. Então, no final, se muitos desses torrões ainda persistirem em envolver as referidas batatinhas, estas precisam ser descartadas.
Assim, de um modo simples, podemos imaginar aquela esteira rolante transportando o nosso corpo mais fino, após esta vida terrena.
Para sermos aceitos pelo Dono, depende da espécie de propriedade que estamos desenvolvendo nesta vida terrena.
Escrito por: Yoshio Nouchi
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Viver exaustivamente é dedicar todo o nosso tempo para algo melhor, quer dizer para diversões e finalidades afins.
Exausto ao final do dia ou ao final da semana, não sobra forças e nem disposição para uma introspecção, assim, passa-se a vida sem ter trabalhado a própria vida interior.
Viver superficialmente é dar pouca atenção e importância ao que ocorre conosco e a nossa volta, preocupações, aflições e vários aspectos da nossa vida são tratados com brandura e superficialidade, e não com aquela seriedade necessária.
Uma vida interior vazia e sem luz, é como uma casa fria e escura, falta alegria e sobra tristeza, quer dizer, todo o nosso pensamento e o coração passam a aceitar as impurezas aqui e ali, e pela forma superficial que olha para a vida interior, cada vez mais só tende a acumular o sofrimento.
Por própria culpa, preguiça e indolência espiritual, ela mesma se fecha, não se servindo mais de outras fontes mais finas que nos refrescam e purificam, ou expressando de uma outra forma, não se serve mais dos ventos refrescantes e dos raios da manhã que poderiam preencher a nossa vida interior, e assim caminhamos desanimados e desorientados.
O retorno aos trilhos originais, aqueles que poderia reconduzir a verdadeira Vida, em forma de aprendizado, descobertas e boas vivências, e que se tenderia para culminar também no nosso fortalecimento, acabaram se tornando dificultoso e doloroso.
Sem um núcleo que nos orienta e nos incandesce, ficamos debilitados para empreender uma longa caminhada, enfraquecidos, e sem um alvo elevado, passamos a abrigar toda a sorte de aspectos negativos,como julgar-se incompreendidos e julgando outros.
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Vamos imaginar uma grande plantação de batatinhas ou algo semelhante, na qual todos se empenham nas várias fases, desde a preparação do solo, semeadura e por fim, a colheita.
Mesmo depois da colheita o trabalho continua, as batatinhas são encaminhadas para uma seleção. Primeiramente, são colocadas nas esteiras rolantes para lavagem, secagem, seleção e armazenamento, após aprovação do proprietário ou dono da plantação.
Mas se as batatinhas, com o tempo, adquirirem algumas propriedades negativas com a tendência de aglomerar em torno delas uma maior quantidade de terra, tornando-se um grande torrão, é natural que ao colocá-las na esteira, não irão atingir aquela lavagem prevista. Então, no final, se muitos desses torrões ainda persistirem em envolver as referidas batatinhas, estas precisam ser descartadas.
Assim, de um modo simples, podemos imaginar aquela esteira rolante transportando o nosso corpo mais fino, após esta vida terrena.
Para sermos aceitos pelo Dono, depende da espécie de propriedade que estamos desenvolvendo nesta vida terrena.
Escrito por: Yoshio Nouchi
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