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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Era uma vez A Bacia e a Picareta

Era uma vez

A Bacia e a Picareta 



 
Há muito tempo atrás todos vibravam em harmonia, executando as suas tarefas conforme a finalidade específica a que foram destinadas.
Os instrumentos terrenos mais delicados e mais finos atuavam em conjunto com os instrumentos mais rudes e pesados; um apoiando o outro, um respeitando e facilitando o trabalho do outro, possibilitando que tudo viesse a florescer.
É como se a bacia e a concha atuassem em harmonia com a picareta e o facão.
A bacia, o instrumento para receber a água da vida e trabalhando na retaguarda para refrescar as equipes de frente, sendo de extrema necessidade para várias atividades construtivas, seja para molhar, irrigar, limpar, colher, armazenar, etc.
A picareta, atuando para transformar o bruto em algo mais suave, criando   condições para introduzir o belo e agradável, sempre com o apoio muito importante vindo da retaguarda das bacias e conchas.
Em tempos passados, quando tudo ainda vibrava em harmonia, o que era tocado por estes instrumentos florescia, crescia e progredia, vivenciando intensamente as graças oferecidas pelo seu Criador.
Hoje tudo mudou; a bacia por falta de zelo e vigilância foi enferrujando internamente, passando a se preocupar mais com outros aspectos externos.
A  picareta, já sem uma retaguarda e incentivo  para transformar o bruto em algo belo, e para atender as necessidades da suposta bacia colorida e brilhante, abandonou a finalidade principal de seu instrumento.
Procurou  apenas escavar em busca de tesouros, algo para brilhar e atrair a atenção da bacia, assim  fazendo-se desejável pelo acúmulo de tesouros, mesmo utilizando métodos nada recomendados como a mentira, opressão e outros.
A bacia achou muito mais fácil se acomodar do que utilizar das aptidões específicas a que foi destinada como instrumento para a vida terrena, isto é, receber a água, e a custo de muito esforço e dedicação ,  preparar-se para servir aos outros.
Preferiu se dedicar à superficialidade  e usar os chamarizes terrenos , do que ser um verdadeiro instrumento para continuar recebendo a Água da Vida.
A picareta achou interessante este  novo estilo  de vida, o qual  iria ao encontro de suas fraquezas e  resolveu apreciar e dar valor. Isso se tornou um círculo vicioso e perigoso.
Assim a feminilidade e a masculinidade perderam o rumo e a finalidade da sua própria existência.
Ela foi dotada para ser o instrumento de mediação da pureza, e todo o seu corpo foi aparelhado para ser um elo de ligação com as
 irradiações da pureza da mais alta esfera. Intuitivamente ela é mais forte que o homem, para que viesse a ser a ponte de Luz.

Era para ser a ponte!
Agora, só com uma grande transformação e mudança para retornar como já era uma vez, e há de ser um dia.

                                                                                                                                   Escrito por: Yoshio Nouchi

Deixar pisar nos baixios


Deixar pisar nos baixios


O modo da nossa atividade no dia a dia molda ou define aquele manto que cobre o nosso corpo terreno.
Se a nossa atividade deva ser realizada num local frio, quente, úmido ou na cidade ou no campo, procuramos nos agasalhar com uma vestimenta ou manto moldado e adaptado a cada ambiente.

Assim, toda aquela força de entusiasmo que emana daquele corpo em questão, vem a se tornar em algo útil para si e para o seu meio.
Para fazermos outra reflexão, vamos supor que o agasalho seja um personagem e que após um determinado período ocorra uma inversão, na qual nós seres humanos viéssemos a perder a capacidade de escolher o tipo de agasalho e passássemos a ser comandados apenas pela moda,  com o objetivo do tal agasalho brilhar, a todo o custo, ficando assim comprometido aquela tarefa de um corpo saudável, atuar construtivamente.
 
Chegando ao ponto que nosso corpo já se tornando escravo, prendendo-se apenas às baixas vaidades.
Da mesma forma, ocorre com cada um de nós, se não mantivermos vigilantes espiritualmente.
A nós como criatura humana, foi-nos possibilitado peregrinar,  colher aprendizado e vivência, utilizando este invólucro mais externo, em que o elevado espiritual apenas devesse se servir deste manto e comandar, e o raciocínio exercitar.

Hoje, o raciocínio chegou a tal ponto de ser considerado o mais elevado, e o espiritual sendo rebaixado e pisado; e o preciso e elevado espiritual, sendo arrastado cada vez mais para as camadas mais baixas.
Deixar-se pisar é uma grande acusação  para todos nós que invertemos o funcionamento de um invólucro miraculosamente preparado, para que pudéssemos nos hospedar por um período nesta parte da Criação.
                                                                
                                                                    Escrito por: Yoshio Nouchi

Vivência… convicção… e compreensão



Vivência… convicção… e compreensão


 
Quando uma criança estiver brincando ou ajudando alguém e for acometida por um pequeno corte ou algum tipo de queimadura, mesmo sendo algo bem leve, ela estará  vivenciando tudo isto dentro de si.
Só através disso ela passa a ter convicção que se deve tomar cuidado ao manusear um instrumento afiado, ou  cuidado para se aproximar de uma vasilha que esteja fervendo.
Naturalmente que ao vivenciar obtém-se  convicção, que resulta num ganho chamado de compreensão.
Uma pessoa sincera há de procurar sempre a clareza.

Da mesma forma quando ela estiver brincando, por exemplo, num pé de árvore, em seus respectivos galhos, também estarão vivenciando  e observando que uns são mais robustos, outros mais flexíveis e assim é em todos os pequenos aspectos do nosso dia a dia; ela passa a vivenciar milhares de exemplos.
Outro aspecto de suma importância é vivenciar dentro de nós tudo o que nos é oferecido.
Por isso, cada um deve avaliar as doutrinas com sua própria intuição. Vivenciar é aprender por si, e não pegar algo emprestado dos outros, como aquele caso que uma pessoa, acometida por uma ideia fixa, julga ser suficiente recitar a receita de um bolo por toda a vida, sem ter aprendido, de fato, a fazer a montagem do mesmo.

                                                                                                                        Escrito por: Yoshio Nouchi

Compra mal feita

Compra mal feita



Qualquer um, desde uma criança já tem conhecimento quando se faz uma compra mal feita, quer dizer, nas questões que são palpáveis e visíveis, todos têm se mantidos vigilantes.

Ao despertar a maturidade, cada um deve refletir tudo o que nos são ensinados, porque devemos assumir dali para frente toda a responsabilidade.

Caso nosso sentimento intuitivo não está de acordo, então não devemos aceitar cegamente, porque prejudicamos a nós mesmos.
Assim também, deveríamos proceder com todos os ensinamentos.
A responsabilidade da tal compra, recairá única e exclusivamente ao próprio autor.

Por isso, despertai a voz da intuição.
                                                           


                                                       Escrito por: Yoshio Nouchi

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Conhecimento versus vivência


Conhecimento versus vivência

Para ilustrar vamos tomar como exemplo algumas crianças que se reuniram para brincar um pouco com as argilas, que elas resolveram manusear e montar pequenas esferas. Após ter transcorrido algum tempo, sobrepuseram outra camada sobre a esfera menor, deixando algumas vezes exposta ao sol, chuva e vento.
Constantemente, elas se propõem a fazer manutenção na camada externa para não perderem o que já conquistaram.
Assim, podemos comparar as camadas de argila com o conhecimento, quanto mais o desejamos, tanto mais camadas de argila serão necessárias acrescentar, tornando-se cada vez mais árduo o desejo do contínuo crescimento.
Vivência e Saber andam juntos, não temos como medir em alguma escala terrena, apenas podemos observar que todas as nossas ações são voltadas para promover uma crescente elevação do próprio ambiente e dos outros.
Isso se torna possível, porque vivenciar é agregar, incorporar, acrescentar valores a nossas vidas, como algo indivisível e inseparável, que carregamos como um lucro nesta peregrinação.
Por isso, vivenciar é sinônimo de sabedoria,  é saber atuar em concordância com as leis da Criação, que é o mesmo que dizer, leis do Altíssimo, com as quais devemos procurar nos sintonizar harmoniosamente nesta vibração proveniente das alturas, pois elas promovem o desenvolvimento, o fortalecimento e a conservação.
Caso venhamos priorizar os nossos esforços apenas para um lado, correremos o risco de construirmos somente obras perecíveis, porém, nada para o nosso espírito, que aspira valores para a eternidade.
                                                               

                                                                  Escrito por: Yoshio Nouchi

Usar as ferramentas com responsabilidade


                 Usar as ferramentas com                         responsabilidade




A ciência nos ensina que nós, seres humanos, utilizamos cinco sentidos para relacionarmos com o nosso meio: audição, olfato, visão, tato e paladar.
Todos são coordenados ou comandados pelo nosso cérebro, respondendo ou reagindo conforme o caso.
Sabemos que estes cinco sentidos estão interligados, um influenciando o outro na tomada de decisões ou nas conclusões.
Só para exemplificar, se uma pessoa está dentro de uma casa protegida pelos vidros, mas ao ver aquela nevasca do lado de fora, certamente recorrerá a algum agasalho mais pesado.
Vamos citar alguns exemplos em que cada um nós tomamos algumas providências  para nos vestirmos ou nos agasalharmos.
Se está frio, o nosso cérebro recebe esta mensagem e envia um comando para procurar algo apropriado.
Da mesma forma, se está calor, chuvoso ou se é necessário fazer um mergulho profundo ou saltar de paraquedas, todas estas informações vão para o nosso cérebro  para que preparemos uma roupa ou manto mais adequado, e assim, estarmos em harmonia com o respectivo ambiente.
Mas nas questões espirituais ou mais finas, como temos  cuidado daquele manto que protege nosso 
corpo?
Se utilizarmos corretamente o sentido da visão, audição e outros, ligando-os à nossa intuição, o cérebro da intuição recebendo e o cérebro do raciocínio executando, todas as nossas ações tenderiam a ser diferentes.
Nas questões terrenas todos procuram um bom agasalho para o seu corpo terreno. Mas na questão espiritual, conforme a situação da  alma assim será o manto que envolve protetoramente o nosso Eu espiritual.
Se até agora utilizamos negligentemente as formas de pensar, de falar, qual o tipo de agasalho mais fino que esperamos formar para nós mesmos?
Ou trabalhamos daqui para frente para confeccionar um belo manto, ou  montamos um agasalho todo sujo e furado, muito mais parecido com uma peça em trapos.
Cada um deve reavaliar a própria vida interior, porque o tempo se torna urgente para cada um de nós.
                                                  Escrito por: Yoshio Nouchi

Corpo, Mente e Alma


Corpo, Mente e Alma

Hoje se fala, se escreve e se pesquisa muito sobre este tema, sem alcançar aquela clareza tão necessária para os dias atuais.
Nos primórdios, ou nos povos antigos, quando ainda ocorria uma atuação harmoniosa entre o raciocínio e a intuição,onde o raciocínio recebia fortes impressões dos elevados sentimentos intuitivo, e assim eram apenas impedidos a atuarem construtivamente, que se refletiam na forma de se comunicarem; envoltas de pureza e espiritualidade. Seria o caso de nós nos compararmos com um funil, onde se utilizarmos corretamente posicionando para cima, estaríamos aptos a receber finas irradiações.

Mas, com o passar de alguns milhares de anos e com o crescimento também da atividade do raciocínio, foram surgindo a mania de pensar e cismar, excesso de confiança e grandeza, e, relegando a voz mais fina, a voz da nossa intuição para o segundo plano.

Daí podem  concluir comparando-se novamente ao funil, onde resolvemos inclinar um pouco ele para os lados.
Como resultado deixou de receber as finas irradiações, passando a captar outros elementos, e todos os tipos de detritos, onde passamos a questionar, duvidar e reclamar de todo o tipo de auxílio, orientação e condução.

Um exemplo bem simples de ordem terrena, apenas para facilitar, seria o caso de algum necessitado de auxílio ou enfermo que foi atendido por um especialista, mas ele já com certo grau de presunção, prefere seguir recomendações daqueles que agradam apenas a sua fraqueza, prejudicando assim, apenas a si próprio.

Em outros, a presunção já cresceu tanto, que não é mais capaz de perceber que o funil esta manejado para baixo, sintonizando todos os seus sentimentos apenas para o que é baixo e inferior, aspirando e servindo só de elementos pesados, rústicos e empoeirados.
Disso, nada de bom pode surgir, porque o que vem do Altíssimo são apenas irradiações construtivas, e não, o que se tem predominado na atualidade, onde o que se vê são os sentimentos de ódio, inveja, ciúmes, desconfiança, raiva, tirania e outros, tudo relacionado aos baixos sentimentos.

O saber dos antigos povos espiritualizados, a respeito do nosso corpo era expressado em espírito, alma e corpo, onde se comunicavam aproximadamente da seguinte forma: “nós criaturas humanas que possuímos com núcleo uma centelha espiritual que, foi concedido peregrinar através da criação...”

Com o afastamento dessa ligação, hoje a expressão tornou-se corpo, mente e alma, onde, a denominação alma, para muitos ainda permanece estranha, desconhecida e cheia de mistério; mas esta denominação ainda não corresponde a realidade, onde o mais indicado deveríamos apenas expressarmos de pesquisa do corpo e da mente.

Para a atualidade, as nossas almas estão numa situação tão caótica e desesperadora, que reflete naturalmente na vida terrena, na forma de dores corporais e na falta de paz interior, onde o espírito roga pela Luz, mas não encontra, se agarrando apenas ao que lhe restou.
Hoje esta sendo travada uma luta árdua e dolorosa entre a presunção e o espírito, onde uns pela modificação ainda acordarão e outros não. O primeiro passo, para aqueles que ainda desejam trilhar outros caminhos é... “alcançar a pureza nos focos dos pensamentos”, assim, abrirá um caminho para alcançar a paz e a desejada felicidade.
                                                                                                                                                                                           Escrito por: Yoshio Nouchi

A Linha de Chegada do Colhedor e o Esmagador


       A Linha de Chegada do Colhedor e o Esmagador



Para facilitar, primeiramente vamos abordar dois comportamentos:
O teimoso e o persistente ou perseverante.
O teimoso é aquela pessoa que tem uma ideia fixa, se prende apenas a um pensamento.  Para ele, outras alternativas não têm muito valor, por isso são rejeitadas ou descartadas.
Já o persistente ou perseverante, a joia destas duas comparações, geralmente é aquela pessoa que possui um bom projeto, que consegue enxergar a viabilidade deste, planeja e se organiza para atingir o objetivo. Algumas vezes avançando mais outras menos, ou até recuando se for necessário, mas sempre focado para não perder o objetivo principal. Na verdade seria como o caso do galho verde, cuja seiva que percorre o seu interior indica vida, e a flexibilidade indica movimento e crescimento. Com esta atitude saberá olhar ao entorno para distribuir benefícios a muitos.
O problema é quando agimos com excesso de teimosia e rigidez ao exercer um cargo de chefia, aí terá a necessidade de se expor na realização de uma reunião ou distribuição de tarefas.
As sugestões de alguns serão refutadas, os anseios de outros serão sufocados, a motivação do trabalho em equipe estará comprometida pela ingerência, a interferência ficará explícita, os pequenos ”brotos” de boa vontade que surgirem serão esmagados e naquela terra árida  ninguém desejará semear.
flexível estará em todo momento colhendo vivências, porque possui bons propósitos e boas intenções, seja na educação das crianças, no convívio familiar, no emprego, na empresa, nos relacionamentos sociais, etc. Não importa se o ambiente se encontra socialmente receptível ou não.
Sempre estará aberto para colher aprendizado e na compreensão de seu próximo, desejará auxiliar outros.
A grande diferença está na linha de chegada, uns trabalharam o seu interior, a sua alma, robustecendo-se com vivências, e apesar da luta árdua com o seu meio, saberá chegar até o final da linha. Outros estarão perdendo tempo travando luta com o seu próximo.
Uns partem com a alma enriquecida e com gratidão no coração. Outros partem enfraquecidos e cansados.

Portanto, a linha de chegada não será igual para todos!
                                                                                                         Escrito por: Yoshio Nouchi