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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Deixar pisar nos baixios


Deixar pisar nos baixios


O modo da nossa atividade no dia a dia molda ou define aquele manto que cobre o nosso corpo terreno.
Se a nossa atividade deva ser realizada num local frio, quente, úmido ou na cidade ou no campo, procuramos nos agasalhar com uma vestimenta ou manto moldado e adaptado a cada ambiente.

Assim, toda aquela força de entusiasmo que emana daquele corpo em questão, vem a se tornar em algo útil para si e para o seu meio.
Para fazermos outra reflexão, vamos supor que o agasalho seja um personagem e que após um determinado período ocorra uma inversão, na qual nós seres humanos viéssemos a perder a capacidade de escolher o tipo de agasalho e passássemos a ser comandados apenas pela moda,  com o objetivo do tal agasalho brilhar, a todo o custo, ficando assim comprometido aquela tarefa de um corpo saudável, atuar construtivamente.
 
Chegando ao ponto que nosso corpo já se tornando escravo, prendendo-se apenas às baixas vaidades.
Da mesma forma, ocorre com cada um de nós, se não mantivermos vigilantes espiritualmente.
A nós como criatura humana, foi-nos possibilitado peregrinar,  colher aprendizado e vivência, utilizando este invólucro mais externo, em que o elevado espiritual apenas devesse se servir deste manto e comandar, e o raciocínio exercitar.

Hoje, o raciocínio chegou a tal ponto de ser considerado o mais elevado, e o espiritual sendo rebaixado e pisado; e o preciso e elevado espiritual, sendo arrastado cada vez mais para as camadas mais baixas.
Deixar-se pisar é uma grande acusação  para todos nós que invertemos o funcionamento de um invólucro miraculosamente preparado, para que pudéssemos nos hospedar por um período nesta parte da Criação.
                                                                
                                                                    Escrito por: Yoshio Nouchi

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